segunda-feira, 11 de novembro de 2024

"TEATRO" EM FREAMUNDE - MAIS DE 100 ANOS DE HISTÓRIAS (12)

 Continuação:


Fernando Santos













     "GANDARELA"! 

    ... o autor...

    FERNANDO Eduardo de Sousa Delgado da Silva Ribeiro dos SANTOS nasceu num prédio sito na rua de S. João, freguesia de S. Nicolau - Porto, no dia 9 de Dezembro de 1922.

    Sob o pseudónimo de "Edurisa Filho" havia de popularizar-se como jornalista, poeta, romancista, instrumentista, concertista, músico..., mas sobretudo como homem de teatro.

    Filho de Fernando Eduardo Ribeiro dos Santos "Edurisa", conceituado jornalista e crítico de teatro do "Comércio do Porto, e de de Rosalina de Jesus de Sousa Delgado, uma mulher dedicada às artes, professora de Conservatório, foi baptizado na freguesia do Bonfim, sob a bênção dos padrinhos Alves da Cunha e Berta de Bivar, considerados uns dos maiores expoentes da arte de representar de todos os tempos.

    Instrução primária concluída, prosseguiu os estudos no Liceu Alexandre Herculano e, de seguida, no Colégio João de Deus. Mais tarde ingressou no Instituto Industrial do Porto, onde frequentou o curso de Construção Civil e Minas.

    Numa das festas académicas de finalistas, alguém da comissão promotora incumbiu-o de preparar algumas récitas e uma revista, "Gatas à Porta".

    Estava dado o mote. Era, pois, mais forte o gosto pelo teatro, que o atraía poderosamente, do que pela formatura , que abandonou em Janeiro de 1946, após a morte do pai.

    Nada o seduzia, senão a "Arte de Talma". Tornou-se prematuramente cenógrafo, a sério, no Teatro Experimental do Porto (TEP). Algumas das suas primeiras peças ficaram inéditas, e outras se terão perdido, eventualmente.

    Porém, porque os ganhos eram uma míngua, conseguiu ocupação numa casa bancária sem, contudo, deixar de fazer aquilo que mais gostava: teatro amador, agora nos "Modestos", actualmente extinto.

    Desavenças, levaram-no a afastar-se do Grupo, arrastando consigo todos os outros elementos. Juntos montaram "Os Amadores do Norte Reunidos", companhia de teatro ambulante.

    Certo dia, corria o ano de 1949, "alguém" (António Pereira da Costa) bateu-lhe à porta. Vinha de Freamunde na esperança de encontrar um ou outro grupo para representações teatrais nesta Vila.

    A outra parte da história já foi devidamente pormenorizada no capítulo anterior.

    O dia 20 de Outubro de 2005, ficará assinalado como um dos mais pungentes da vida do GTF. Morrera Fernando Santos. Contava 82 anos de idade.

    Freamunde ficou de luto. Cabe-nos continuar a agradecer-lhe. Sempre. 

    "Freamunde" tem o dever de persistir na evocação da sua memória. A memória de uma das mais notáveis figuras da cultura deste burgo, e uma das que mais decisivamente contribuiu para a criação, prestígio e triunfo de uma mentalidade moderna entre nós.

    Freamunde já fez alguma coisa, já lhe prestou a homenagem merecida, a devida justiça, dando a uma rua e ao Auditório da Casa da Cultura o nome do seu insigne e adoptado filho.


    ... a obra...

    Renasce, assim, em Freamunde, a tradição teatral!

    Com ela se cria, também, um novo agrupamento cénico o "Grupo Teatral Freamundense", que vem preencher uma lacuna que há muito se fazia sentir!





    «"GANDARELA" - Uma opereta, uma peça do Povo e para o Povo: alegre, emotiva, simples, humana!... Uma história de rara oportunidade, que podia ser a história de qualquer um de nós! Um punhado de lindas canções, que vão andar na boca de toda a gente!

    A apresentação ocorreu no pequenino palco da Associação de Socorros Mútuos Freamundense, no dia 22 de Dezembro de 1963, local habitual de trabalho e espectáculos com lotação para 234 pessoas. 

    (Palco: 6X6 mts, com 3 mts de altura, sem teia; 1 camarim sob o palco para mulheres e 1 no sotão para homens. Absoluta carência de espaço de comodidade, tanto para os seus elementos em cena como para o público).

    "Gandarela", um original de Edurisa, Filho, pseudónimo literário de Fernando Santos, que é, ao mesmo tempo o autor da música, da qual duas terças partes é original e a restante adaptada com rara felicidade.

    Tema popular, como bem popular é o bairro freamundense da Gandarela, a que a obra é dedicada.

    Uma história singela mas bem urdida, constantes cenas de uma comicidade irresistível, momentos de elevada poesia, de flagrante humanidade e de forte sentimentalismo. Opereta de costumes populares, reza o programa, ela é, na realidade, uma peça feita para o povo, por alguém que o povo não despreza e demonstra conhecê-lo profundamente.

    Gandarela, esse povo que trabalha, sofre, ri, canta e, se se ridiculariza, por vezes, também sabe dar lições de coração e solidariedade como mais ninguém.

    "Gandarela", peça confiada ao GTF, Grupo de amadores a despontar, a maioria dos quais pisa um palco pela primeira vez.

    Peça cuidadosamente montada, com guarda roupa próprio, e cenários de belo efeito da autoria do cenógrafo portuense Gaspar Leorne. A música, de ritmos fáceis e populares que rapidamente começaram a andar de boca em boca, teve a preciosa supervisão de Jaime Rego e Antonino Nogueira Nunes, o segundo dos quais dirige com segurança a pequenina orquestra composta por António Rego, José Ribeiro Nunes, Alexandrino Leal, José Domingos Rego e José Ribeiro.

    Serve de ponto Eduardo António. A encenação é do próprio autor da peça».






 





Mariazinha Correia ("Sora" Ana Vendedeira)
 e Alberto Graça (Chico, Cabo d'Ordens)




Mariazinha Correia ("Sora" Ana Vendedeira),
 Júlia Andrade ("Sora" Rita),
Vitorino Ribeiro (Tino), Lizarda Melo Neto (Miquinhas),
Arnaldo Pereira (1º Rapaz), Fernando Ribeiro (2º Rapaz),
Serafim Gomes (3º Rapaz), António Pinto (Fotógrafo),
 Alberto Matos (Lopes, Regedor),
Nelson Lopes (Joaquim Tamanqueiro),
 Alberto Graça (Chico, Cabo dÓrdens) e Alfredo Rego (Ti' Zé)





Lizarda Melo Neto (Miquinhas) e Vitorino Ribeiro (Tino)


Maria Celeste Pinto (1ª Beata), Zulmira Viana (D. Maria),
Maria Beatriz Pedra (3ª Beata) e
 Maria Cacilda Coelho (2ª Beata)



Armando Carneiro (Cauteleiro),
Alberto Graça (Chico, Cabo d'Ordens) e
Vitorino Ribeiro (Tino)





Alfredo Rego (Ti' Zé),
Mariazinha Correia ("Sora" Ana Vendedeira)
 e Nelson Lopes (Joaquim Tamanqueiro
)




Maria Manuela Moreira (1ª Vendedeira),
 Ricardo Manassés (Um Cego),
 Fernando Jorge (4º Rapaz) e Ema Coelho (2ª Vendedeira)




Armando Carneiro (Cauteleiro)






José Domingos Rego (músico), Alexandrino Leal (músico),
José Ribeiro Nunes (músico), Fernando Santos (encenador),
Antonino Nogueira (regente), António Rego (músico)
 e José Ribeiro (músico)







Júlia Andrade ("Sora" Rita),
Alberto Graça (Chico, Cabo d'Ordens)
e Alfredo Rego (Ti' Zé)




Mariazinha Correia
 ("Sora" Ana Vendedeira)
 e Júlia Andrade ("Sora" Rita)



Zulmira Viana (D. Maria) e
Alberto Matos (Lopes Regedor)
 



Maria Cacilda Coelho, Ema Coelho,
 Maria Manuela Moreira, Beatriz Pedra,
Maria Elisa Andrade (Vendedeiras),
 Ricardo Manassés (Um Cego) e Vitorino Ribeiro (Tino)




Nelson Lopes (Joaquim Tamanqueiro),
 Fernando Correia (Zé Maria),
Júlia Andrade ("Sora" Rita), Fernando Ribeiro (3º Rapaz),
Zulmira Viana (D. Maria)
 e António Lopes (Luizinho)



Nelson Lopes (Joaquim Tamanqueiro),
 Alberto Graça (Chico, Cabo d'Ordens),
António Pinto (Fotógrafo), Arnaldo Pereira (1º Rapaz),
Mariazinha Correia ("Sora" Ana Vendedeira),
Fernando Correia (Zé Maria),
Alberto Matos (Lopes, Regedor), Virorino Ribeiro (Tino
)




Nelson Lopes (Joaquim Tamanqueiro),
Alberto Matos (Lopes, Regedor),
Mariazinha Correia ("Sora" Ana Vendedeira),
Maria José Ribeiro (Aurora),
Ricardo Manassés (Rapaz do Rancho),
 Maria Manuela Moreira (Rapariga do Rancho)
 e Fernando Correia (Zé Maria)




Zulmira Viana (D. Maria, Alberto Matos (Lopes, Regedor),
 Fernando Jorge (Rapaz do Rancho),
Serafim Gomes (Rapaz do Rancho),
 Maria Elisa Andrade (Rapariga do Rancho),
 Maria José Ribeiro (Aurora), Fernando Correia (Zé Maria),
 Fernando Ribeiro (Rapaz do Rancho),
Ema Coelho (Rapariga do Rancho)
e Maria Beatriz Pedra (Rapariga do Rancho)

 


Fernando Correia (Zé Maria),
Alberto Graça (Chico, Cabo d'Ordens),
Ema Coelho (Rapariga do Rancho),  António Lopes (Luizinho),
 Alfredo Rego (Ti' Zé), Nelson Lopes (Joaquim Tamanqueiro),
 Lizarda Melo Neto (Miquinhas) e Fernando Santos (Encenador)



Homenagem a Leopoldo Pontes Saraiva



Representações: 13, todas em Freamunde

Espectadores: 2.890

Continua:

sexta-feira, 8 de novembro de 2024

"TEATRO" EM FREAMUNDE - MAIS DE 100 ANOS DE HISTÓRIAS (13)

 Continuação:























"O PADRE PIEDADE"

    ... o autor ...


Carlos Arniches








   



    Carlos Arniches Barrera (Alicante, 1866 / Madrid, 1943).

    Carlos Arniches é um dos mais importantes dramaturgos do teatro espanhol do início do século XX.

    Sua extensa produção teatral abrange géneros como a farsa, a tragédia grotesca, a comédia e a zarzuela, impregnados daquela tradição madrilena que tanto caracterizava seu teatro.

    Sua contribuição inescapável para a renovação do humor nas primeiras décadas do século passado colocou-o como um dos dramaturgos mais notáveis do seu tempo.

    Em Barcelona desenvolveu sua carreira como jornalista. Trabalhou em La Vanguardia e aprendeu a importância da síntese, que aplicou com mestria em seus contos.

    Estudante, em Madrid, de Direito, não concluiu o curso porque preferia escrita e teatro. 

    «Divertir-se e levar para casa uma emoção e uma lição: é disso que se trata o teatro. Ria e deixe que uma lição que será benéfica e reconfortante para nossas vidas fique num canto da nossa memória».

                                Carlos Arniches Barrero, Rádio El Mundo

                                                                    Buenos Aires, 1937


... a obra ... 

    "Padre Piedade" conta a história de um humilde e divertido cura da aldeia.

    «A peça "O Padre Piedade", obra de destaque da dramaturgia espanhola, do grande escritor Carlos Arniches, na adaptação portuguesa de Alberto Barbosa e José Galhardo, e que, em Portugal, constituíra um dos maiores êxitos do saudoso actor Francisco Ribeiro (Ribeirinho), sendo uma comédia essencialmente popular, presta-se extraordinariamente para a transição que o Grupo de Amadores Teatrais Freamundenses pretende operar no gosto do público em Freamunde, levando-o a interessar-se pelo verdadeiro teatro. Com a sua base de comédia fácil, com os seus momentos de inefável ternura e cenas do mais puro dramatismo, como a cena final do 2º acto, torna-se um interessante exercício para aquilatar das possibilidades cénicas de Freamunde, corrigindo defeitos e avaliando valores.

    Dizer que o espectáculo, nos seus variados pormenores, não tem defeitos, seria, talvez, um pouco ousado. No entanto, estes não conseguem destruir as inúmeras virtudes que o mesmo contém»


Mariazinha Correia (Joaquina),
 Julieta Olívia Pinto (Maria Rita)
 e Fernando Santos (Padre Piedade)


 


 

Julieta Olívia Pinto (Maria Rita) e Ricardo Manassés (Tobias)






Ricardo Manassés (Tobias), Maria de Fátima (6º criança),
Maria Elisa Andrade (Micas), José Carlos Rego (Necas),
 Fernando Jorge (1ª criança), Fernando Santos (Padre Piedade),
Maria Gracinda (5ª criança), Joaquim Nascimento (2ª criança)
e António Luís (4ª criança)






Armando Carneiro (José) e Maria José (Rosa)
 


Fernando Santos (Padre Piedade)
e Zulmira Viana (D. Encarnação)




Maria José (Rosa) e Fernando Santos (Padre Piedade)

 



Alberto Graça (Bonifácio) e 
 Fernando Santos (Padre Piedade)





António Lopes (Padre Domingos),
Maria Beatriz Pedra (D. Josefa),
Maria Celeste Pinto (Mariana)
Alfredo Rego (António Carvalhosa),
Fernando Santos (Padre Piedade)
 Nelson Lopes (Jerónimo),
Mariazinha Correia (Joaquina),
António Pinto (Joaquim) e
  Maria Manuela Moreira (Tereza))





António Lopes (Padre Domingos),
Fernando Santos (Padre Piedade),
Júlia Andrade (D. Perpéctua),
Zulmira Viana (D. Encarnação)
e Maria Cacilda Coelho (D. Miquelina)






Fernando Santos (Padre Piedade)
e Maria Ângela Taipa (D. Vicência)



J

Mariazinha Correia (Joaquina)
 e Fernando Santos (Padre Piedade)




Maria José (Rosa), Fernando Santos (Padre Piedade)
e Ricardo Manassés (Tobias)

 


Representações: 8, todas em Freamunde

Espectadores: 1.685

Continua:

"TEATRO" EM FREAMUNDE - MAIS DE 100 ANOS DE HISTÓRIAS (15)

 Continuação:




















"AS PUPILAS DO SENHOR REITOR"

    ... o autor ...


Júlio Dinis



   




    Júlio Dinis, pseudónimo de Joaquim Guilherme Gomes Coelho, nascido no Porto a 14 de Novembro de 1839, foi escritor e médico, um dos mais importantes ficcionistas românticos de Portugal.

    Sua obra representou uma verdadeira análise da sociedade burguesa da segunda metade do século XIX. 

    "As Pupilas do Senhor Reitor", "A Morgadinha dos Canaviais", "Os Fidalgos da Casa Mourisca" e "Uma Família Inglesa" foram os romances mais importantes da sua vasta obra.

    Neto de ingleses, foi educado sob os moldes da burguesia britânica, da qual assimilou os costumes e valores.

    Vitimado pela tuberculose, Júlio Dinis foi obrigado a deixar o Porto. Fez constantes viagens para o campo e encontrou na vida campesina os motivos para a maioria dos seus trabalhos.

    Faleceu, no Porto, no dia 12 de Setembro de 1871, com apenas 31 anos de idade.


    ... a obra ...

    Esta enternecedora opereta em 4 actos é adaptada por Ricardo Silva, com prólogo, anotações e arranjo de Edurisa, Filho, e música do maestro Jaime Martins.

    Uma encantadora história de gente simples da Aldeia. Uma página do passado eternamente jovem. Um clássico do romantismo português. Uma obra que fez a sua época, toda serenidade, deitando mão a argumentos que hoje se podem considerar ingénuos ou fora de moda, mas que, precisamente por isso, têm um incalculável interesse para o estudo do último quartel do século XIX.

    Em suma: romance escrito e publicado em 1866, com a simplicidade de estilo e o realismo de representação, que caracterizam a obra de Júlio Dinis, e recheado de situações imprevistas e de grande intensidade dramática.

    «...Margarida "Guida"(Fernanda Felgueiras), de carácter triste e sombrio, que é traço indelével que fica de uma infância, à qual se sufocaram as naturais expansões e folguedos, em que precisa transbordar a vida exuberante e bela, e Clara (Fernanda Nunes), possuidora de um gênio, com o qual se não davam as apreensões. Não calculava consequências. A vida era o presente. (...) A sua confiança em tudo chegava a ser perigosa. Um inesgostável fundo de generosidade, principais elementos daquele carácter simpático, de personalidades opostas, pois, adoptadas pelo Reitor (Alberto Graça), figura central do imbróglio, que se tornou tutor de duas jovens orfãs, a quem muito estimava, e lhes valeu como pai, conselheiro e professor.

    A intriga centra-se, contudo, em Daniel (Armando Carneiro), amigo de infância de Margarida, segundo filho do abastado lavrador José das Dornas (Nelson Lopes), também pai de Pedro que se noiva de Clara.

    Depois de, um rapazinho, ter renunciado à carreira eclesiástica por amor a Margarida, agora professora de crianças, Daniel regressa à aldeia, já médico homeopata e completamente esquecido do seu idílio de infância. Porém, o jovem médico torna-se um namorador impulsivo e inconstante e encanta-se da futura cunhada, iniciando uma tentativa de conquista que poria em risco a harmonia familiar.

    Para além do Reitor, a obra apresenta uma interessante galeria de tipos rústicos onde se destacam as figuras de José das Dornas, João Semana (Fernando Santos), o bondoso e octogenário médico rural e sua velha criada, a impulsiva Joana (Mariazinha Correia), transbordante de sinceridade e coração;  João da Esquina (Ricardo Manassés), o dono da loja, comerciante boçal atento a intrigas e brigas locais, representante do meio mesquinho e pequeno. Também  a sua interesseira mulher, Teresa (Maria Ângela Taipa), que vive com um à-vontade impressionante e a sua dengosa filha Francisquinha (Júlia Andrade), toda atenção e graça; Josefa (Cremilde Queirós Monteiro),  a beata linguaruda;  Venâncio,  (Vitorino Ribeiro), sempre pronto a filosofar perante o "colega" João Semana,  entre outras». 


Nelson Lopes (José das Dornas), Alberto Graça (Reitor)
 e Fernando Santos (João Semana)


António Lopes (Pedro), Alberto Graça (Reitor)
 e Fernanda Felgueiras (Margarida)


Ricardo Manassés (João da Esquina)
e Nelson Lopes (José das Dornas)
 



Alberto Graça (Reitor), Fernanda Felgueiras (Margarida),
Armando Carneiro (Daniel), António Lopes (Pedro)
 e Fernanda Nunes (Clara)

 


Mariazinha Correia (Joana), Maria Gracinda Taipa (Micas),
Fernanda Felgueiras (Margarida)
Maria Madalena Monteiro (Ermelinda)
e Alberto Graça (Reitor)




Fernanda Nunes (Clara) e Armando Carneiro (Daniel)




Fernanda Nunes (Clara) e António Lopes (Pedro)
 


Ricardo Manassés (João da Esquina), António Pinto (António),
Maria Gracinda Taipa (Micas), Vitorino Ribeiro (Venâncio),
Cremilde Queirós Monteiro (Josefa)
Celeste Pinto (Ana), Maria Ângela Taipa (Teresa),
Mariazinha Correia (Joana) e Dilma Gomes (Maria)



Fernanda Felgueiras (Margarida),
Mariazinha Correia (Joana),
Nelson Lopes (José das Dornas) e Alberto Graça (Reitor)



 
Fernanda Nunes (Clara) e Armando Carneiro (Daniel)




Fernando Santos (João Semana) e Armando Carneiro (Daniel)





"Desfolhada"

 



"Desfolhada"

 


Vitorino Ribeiro (Venâncio), Cremilde Monteiro (Josefa),
Ricardo Manassés (João da Esquina)
 Maria Ângela Taipa (Teresa), Júlia Andrade (Francisquinha),
Fernando Ribeiro (2º Camponês), Alberto Graça (Reitor),
Celeste Pinto (Ana), Beatriz Pedra (Camponesa),
Fernanda Nunes (Clara),
António Pinto (António) e Arnaldo Pereira (Domingos
)




 
Execução Musical no Porão: José Ribeiro, António Peixoto,
António Rego, Antonino Nogueira Nunes (Regente)
 Alexandrino Amâncio e Arménio Ribeiro



Representações: 6, todas em Freamunde

Espectadores: 1.264

Continua: