sexta-feira, 8 de novembro de 2024

"TEATRO" EM FREAMUNDE - MAIS DE 100 ANOS DE HISTÓRIAS (13)

 Continuação:























"O PADRE PIEDADE"

    ... o autor ...


Carlos Arniches








   



    Carlos Arniches Barrera (Alicante, 1866 / Madrid, 1943).

    Carlos Arniches é um dos mais importantes dramaturgos do teatro espanhol do início do século XX.

    Sua extensa produção teatral abrange géneros como a farsa, a tragédia grotesca, a comédia e a zarzuela, impregnados daquela tradição madrilena que tanto caracterizava seu teatro.

    Sua contribuição inescapável para a renovação do humor nas primeiras décadas do século passado colocou-o como um dos dramaturgos mais notáveis do seu tempo.

    Em Barcelona desenvolveu sua carreira como jornalista. Trabalhou em La Vanguardia e aprendeu a importância da síntese, que aplicou com mestria em seus contos.

    Estudante, em Madrid, de Direito, não concluiu o curso porque preferia escrita e teatro. 

    «Divertir-se e levar para casa uma emoção e uma lição: é disso que se trata o teatro. Ria e deixe que uma lição que será benéfica e reconfortante para nossas vidas fique num canto da nossa memória».

                                Carlos Arniches Barrero, Rádio El Mundo

                                                                    Buenos Aires, 1937


... a obra ... 

    "Padre Piedade" conta a história de um humilde e divertido cura da aldeia.

    «A peça "O Padre Piedade", obra de destaque da dramaturgia espanhola, do grande escritor Carlos Arniches, na adaptação portuguesa de Alberto Barbosa e José Galhardo, e que, em Portugal, constituíra um dos maiores êxitos do saudoso actor Francisco Ribeiro (Ribeirinho), sendo uma comédia essencialmente popular, presta-se extraordinariamente para a transição que o Grupo de Amadores Teatrais Freamundenses pretende operar no gosto do público em Freamunde, levando-o a interessar-se pelo verdadeiro teatro. Com a sua base de comédia fácil, com os seus momentos de inefável ternura e cenas do mais puro dramatismo, como a cena final do 2º acto, torna-se um interessante exercício para aquilatar das possibilidades cénicas de Freamunde, corrigindo defeitos e avaliando valores.

    Dizer que o espectáculo, nos seus variados pormenores, não tem defeitos, seria, talvez, um pouco ousado. No entanto, estes não conseguem destruir as inúmeras virtudes que o mesmo contém»


Mariazinha Correia (Joaquina),
 Julieta Olívia Pinto (Maria Rita)
 e Fernando Santos (Padre Piedade)


 


 

Julieta Olívia Pinto (Maria Rita) e Ricardo Manassés (Tobias)






Ricardo Manassés (Tobias), Maria de Fátima (6º criança),
Maria Elisa Andrade (Micas), José Carlos Rego (Necas),
 Fernando Jorge (1ª criança), Fernando Santos (Padre Piedade),
Maria Gracinda (5ª criança), Joaquim Nascimento (2ª criança)
e António Luís (4ª criança)






Armando Carneiro (José) e Maria José (Rosa)
 


Fernando Santos (Padre Piedade)
e Zulmira Viana (D. Encarnação)




Maria José (Rosa) e Fernando Santos (Padre Piedade)

 



Alberto Graça (Bonifácio) e 
 Fernando Santos (Padre Piedade)





António Lopes (Padre Domingos),
Maria Beatriz Pedra (D. Josefa),
Maria Celeste Pinto (Mariana)
Alfredo Rego (António Carvalhosa),
Fernando Santos (Padre Piedade)
 Nelson Lopes (Jerónimo),
Mariazinha Correia (Joaquina),
António Pinto (Joaquim) e
  Maria Manuela Moreira (Tereza))





António Lopes (Padre Domingos),
Fernando Santos (Padre Piedade),
Júlia Andrade (D. Perpéctua),
Zulmira Viana (D. Encarnação)
e Maria Cacilda Coelho (D. Miquelina)






Fernando Santos (Padre Piedade)
e Maria Ângela Taipa (D. Vicência)



J

Mariazinha Correia (Joaquina)
 e Fernando Santos (Padre Piedade)




Maria José (Rosa), Fernando Santos (Padre Piedade)
e Ricardo Manassés (Tobias)

 


Representações: 8, todas em Freamunde

Espectadores: 1.685

Continua:

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