Continuação:
"O PADRE PIEDADE"
... o autor ...
Carlos Arniches Barrera (Alicante, 1866 / Madrid, 1943).
Carlos Arniches é um dos mais importantes dramaturgos do teatro espanhol do início do século XX.
Sua extensa produção teatral abrange géneros como a farsa, a tragédia grotesca, a comédia e a zarzuela, impregnados daquela tradição madrilena que tanto caracterizava seu teatro.
Sua contribuição inescapável para a renovação do humor nas primeiras décadas do século passado colocou-o como um dos dramaturgos mais notáveis do seu tempo.
Em Barcelona desenvolveu sua carreira como jornalista. Trabalhou em La Vanguardia e aprendeu a importância da síntese, que aplicou com mestria em seus contos.
Estudante, em Madrid, de Direito, não concluiu o curso porque preferia escrita e teatro.
«Divertir-se e levar para casa uma emoção e uma lição: é disso que se trata o teatro. Ria e deixe que uma lição que será benéfica e reconfortante para nossas vidas fique num canto da nossa memória».
Carlos Arniches Barrero, Rádio El Mundo
Buenos Aires, 1937
... a obra ...
"Padre Piedade" conta a história de um humilde e divertido cura da aldeia.
«A peça "O Padre Piedade", obra de destaque da dramaturgia espanhola, do grande escritor Carlos Arniches, na adaptação portuguesa de Alberto Barbosa e José Galhardo, e que, em Portugal, constituíra um dos maiores êxitos do saudoso actor Francisco Ribeiro (Ribeirinho), sendo uma comédia essencialmente popular, presta-se extraordinariamente para a transição que o Grupo de Amadores Teatrais Freamundenses pretende operar no gosto do público em Freamunde, levando-o a interessar-se pelo verdadeiro teatro. Com a sua base de comédia fácil, com os seus momentos de inefável ternura e cenas do mais puro dramatismo, como a cena final do 2º acto, torna-se um interessante exercício para aquilatar das possibilidades cénicas de Freamunde, corrigindo defeitos e avaliando valores.
Dizer que o espectáculo, nos seus variados pormenores, não tem defeitos, seria, talvez, um pouco ousado. No entanto, estes não conseguem destruir as inúmeras virtudes que o mesmo contém»
Mariazinha Correia (Joaquina), Julieta Olívia Pinto (Maria Rita) e Fernando Santos (Padre Piedade) |
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Julieta Olívia Pinto (Maria Rita) e Ricardo Manassés (Tobias) |
Armando Carneiro (José) e Maria José (Rosa) |
Fernando Santos (Padre Piedade) e Zulmira Viana (D. Encarnação) |
Maria José (Rosa) e Fernando Santos (Padre Piedade) |
Alberto Graça (Bonifácio) e Fernando Santos (Padre Piedade) |
António Lopes (Padre Domingos), Fernando Santos (Padre Piedade), Júlia Andrade (D. Perpéctua), Zulmira Viana (D. Encarnação) e Maria Cacilda Coelho (D. Miquelina) |
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Fernando Santos (Padre Piedade) e Maria Ângela Taipa (D. Vicência) |
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Mariazinha Correia (Joaquina) e Fernando Santos (Padre Piedade) |
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